A cultura foi o tema do projeto “Talentos do Coração” neste mês de abril. Elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, a iniciativa tem como finalidade trabalhar habilidades gerais e socioemocionais definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As ações trabalhadas contemplaram a história e a tradição de povos, patrimônios históricos, brincadeiras, comidas e músicas.
“A identidade cultural e o sentimento de pertecimento aliados ao estímulo do respeito às diferenças são pilares no desenvolvimento das competências e habilidades dos nossos estudantes”, diz a secretária Municipal de Educação, Eerizania de Freitas, que também destacou a importância da participação das famílias no desenvolvimento do projeto.
Para a professora Luciana Ribeiro, do Centro Municipal de Educação Infantil Professora Núbia Eliene, “a cultura é uma condição histórica da humanidade e nós, como adultos, mais experientes no processo de desenvolvimento humano, somos a ponte entre esses conhecimentos e as crianças”.
Pyetro Augusto, estudante do infantil V, de apenas cinco anos, é estudante do Cmei Professora Cinthya Rodrigues e se encantou pelo tema. “Cultura é tudo o que vivemos e aprendemos. Em Goiás temos a música sertaneja, arroz com pequi e o feijão tropeiro”, conta com empolgação.
Os estudantes da professora Tatiana Rezende, da Escola Municipal Elzira Balduíno, se divertiram ouvindo músicas infantis, onde os personagens viajam ao redor do mundo mostrando que a cultura vai muito além do contexto em que nós vivemos. Ela também fez um levantamento das origens das famílias das crianças e, juntos, descobriram suas descendências.
A professora Wilma Viana, da Escola Municipal Jahir Ribeiro Guimarães, trabalhou com seus estudantes a cultura por meio da musicalização, dos ritmos e instrumentos musicais e enviou um chocalho aos estudantes para aprenderem mais sobre os ritmos.
A cultura indígena também foi apresentada aos estudantes de várias unidades escolares da rede como forma de ruptura de paradigmas e estereótipos. Eles aprenderam que existe uma grande variedade de povos indígenas espalhados pelo Brasil, e que os rostos pintados e cocares na cabeça fazem parte apenas das raízes de sua história, e não da realidade atual.